O principal motivo para eu ter decidido comprar um tablet foi justamente a leitura, seja para estudos ou lazer. Já terminei alguns livros curtos, avancei bastante em alguns livros longos e até aqui o investimento valeu a pena.
Sempre detestei ler livros e trabalhos com mais de três páginas em computador (desktop, notebook ou netbook), apesar de já ter lido vários por necessidade ou interesse no conteúdo. Por isso deixo bem claro que ler no tablet é totalmente diferente. O formato retangular que cabe na palma da mão nos permite dar continuidade à leitura nas mais variadas posições, tal como se fosse um livro. Em nada se compara ao tédio de ler um texto longo sentado na frente de uma tela em posição fixa.
Estou experimentando vários leitores (apps) ao mesmo tempo e eles oferecem diversas opções de personalização para deixar a leitura ainda mais confortável, de acordo com sua preferência. Eu, por exemplo, gosto de páginas em tons de sépia, texto justificado e marrom escuro, fonte sem serifa. Também configuro o leitor para manter o texto na vertical, assim, mesmo que eu leia deitada de lado, a página se mantém nessa posição.
Existem muitos e-books gratuitos disponíveis em português, didáticos e não-didáticos, mas se você lê em inglês o número de opções aumenta centenas de vezes.
O preço dos best-sellers ainda não está muito convidativo. O livro A culpa é das estrelas, por exemplo, custa na Play Store apenas R$ 0,08 a menos do que o livro físico na revista da Avon, ambos em promoção:
Para Android, há várias opções de apps gratuitas como Aldiko, Google Play Books (Google Play Livros), Kindle, Wattpad, cada uma delas com um amplo diretório de opções de e-books pagos e também gratuitos.
Sei que muita gente ainda tem essa visão fatalista, mas o e-book não veio para substituir nada, só acrescenta. Aliás, em um futuro não muito distante, as crianças vão chamar o livro impresso de "livro mágico que não precisa recarregar a bateria".
Quando viajo para Brasília, por exemplo, e passo três horas e meia dentro de um ônibus que não tem tomada, qual você acha que é a minha opção?
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Até mais!
Foto: Foodies 100.
Espere até você ter a chance de colocar as mãos num eReader como o Kobo ou Kindle... à partir desse momento, o tablet vai ficar tão pesado e desengonçado pra ler que você vai vender um dedo no açougue pra comprar um eReader.
ResponderExcluirEntão prefiro não experimentar porque minha lista de desejos já está cheia de itens mais essenciais e muito mais baratos: conserto da máquina de lavar, monitor para o desktop, tela para o quintal, etc. #pobrezafacts :-)
ExcluirHelen, eu já me convenci das vantagens de um leitor digital; compraria um Kindle, por exemplo, que é mais barato que um tablet e apropriado para leitura, mas não consigo me desapegar dos livros físicos; não me vejo deixando de comprar, cheirar, acariciar, ler e colecionar livros.
ResponderExcluirCompreendo. No meu contexto atual o tablet era mesmo o ideal, pois meus estudos para concursos também incluem vídeos, textos em PDF, textos na web e resolução de questões, na web e em aplicativos.
ExcluirEntendi! ;)
ExcluirAgora eu sei que você é você mesmo. :D
ExcluirEu vi o comentário acima. Posso te dizer com absoluta certeza: mesmo tendo um Kindle e lendo muito nele, eu não abandonei a leitura dos livros físicos. Mas agora eu compro só aquilo que realmente vale à pena a leitura e que é essencial para que eu tenha. O e-reader me ajuda a escolher melhor os livros me fez economizar muito.
ResponderExcluirAcho o e-reader mais confortável que um tablet, em especial por causa do brilho da tela, que me incomoda muito no tablet ou computador, mas acho válido sim ter um ou outro para ler. O ebook não veio para roubar o espaço do livro físico, ao contrário, ele chegou para acrescentar, como disse a Helen e para impulsionar a leitura do pessoal. É só olhar para outras invenções. Mesmo com o aspirador de pó, a gente tem vassoura em casa. =D