sexta-feira, novembro 06, 2015

▶ Bates Motel: excelente série de suspense

Já vi as duas primeiras temporadas de Bates Motel e estou ansiosa para começar a assistir a terceira. É uma excelente série de drama, suspense e mistério, mas nada sobrenatural, apenas segredos da mente humana mesmo.

Trailer de Bates Motel

A primeira dica que dou é sobre a real classificação da primeira temporada da série porque entender errado pode gerar frustração. Li muitas pessoas dizendo que Bates Motel é uma série de terror. Como comecei a ver acreditando nisso, fiquei entediada nos primeiros episódios porque não aparecia nada que me lembrasse terror, gênero cujo meu atual parâmetro é American Horror Story.

A verdade é que a primeira temporada de Bates Motel é um drama com uma boa dose de suspense e um pouco de mistério, principalmente nos últimos episódios.

A segunda temporada é ainda melhor: tem muito mais suspense e mistério do que drama.

E se tiver terror começa em alguma temporada que não vi ainda.

Bates Motel mostra como foi a adolescência do personagem Norman Bates, protagonista do filme Psicose e do livro Psycho. A história começa quando o pai dele morre. Norma, mãe de Norman, compra um hotel em uma pequena cidade litorânea e eles se mudam para administrar o novo negócio.

Nunca assisti Psicose e, como já sei quem é o assassino, acho que não vai ter graça se eu tentar. Ou vai?

O jovem britânico Freddie Highmore está trabalhando muito bem como Norman Bates. É um ótimo ator e ainda vamos ouvir falar muito sobre ele.

Vera Farmiga, que também é produtora da série, está linda e impecável no papel de Norma Bates.

Mas quando o ator Max Thieriot está em cena, não consigo olhar para mais ninguém. Ele interpreta Dylan Massett, filho mais velho de Norma. Beleza hipnótica!

Móveis, figurino e penteados mesclam elementos contemporâneos, já que a série se passa nos dias atuais, com referências aos anos 50 e 60. Gosto muito dessa mistura.

Outra coisa que aprecio bastante na série é a forma realista como ela retrata os adolescentes. Tão realista que chega a ser cruel. Como a adolescência é mesmo cruel, tá tudo certo.