StartUp (2016) foi uma surpresa pra mim. Eu tava lá no streaming da Amazon, StartUp apareceu, outro dia adicionei à minha lista, depois assisti, aguentei o primeiro episódio, amei o segundo, continuei e agora que terminei a primeira temporada estou que nem uma gralha indicando pra todo mundo.
Essa série é pouco conhecida por ser da Crackle, streaming da Sony que investe muito pouco em propaganda. Aqui no Brasil, muitos viciados em séries nem sabem que ela já tem produções próprias.
Eu geralmente gosto muito de seriados sobre dinheiro e tecnologia, mas o que provocou meu interesse inicial foi o ator Martin Freeman, já que recentemente terminei a primeira temporada de Fargo e gostei muito da atuação dele.
Martin interpreta o policial corrupto Phil Rask. Não sei se foi coincidência, mas alguns eventos com esse personagem acabam nos lembrando ainda mais de Fargo, apesar de tudo acontecer na ensolarada Miami.
Outro ator que me chamou a atenção no cartaz da série foi Adam Brody, nosso eterno Seth Cohen de The O.C.. Além de ser um dos produtores da série, Adam interpreta Nick Talman, um jovem que tenta se livrar da herança criminosa deixada pelo pai.
O ator Edi Gathegi também é um dos protagonistas. Ele é Ronald Dacey, membro de uma gangue haitiana que busca uma oportunidade de sair das ruas e conquistar um futuro mais seguro para a família.
Completa o time de protagonistas a atriz Otmara Marrero, que interpreta a programadora Izzy Morales, desenvolvedora da criptomoeda Gen Coin.
A fotografia da série é linda. Muita luz e muito branco para manter as cenas sempre brilhantes e não nos deixar esquecer que a história se passa em Miami.
No primeiro episódio da série exageraram nas cenas de relação sexual - sendo que sexo nem é um dos elementos importantes da série - e os personagens ainda parecem desconexos. É no segundo capítulo que você vai entender StartUp e descobrir se gosta ou não. E se gostar, tenho uma boa notícia: melhora a cada episódio.
Se você quer uma série "diferente de tudo o que você já viu", StartUp não é a escolha certa. Mas se você quer uma boa série sobre tecnologia, dinheiro, corrupção e outros crimes, se joga que é uma emoção atrás da outra.
Quem gosta de Dexter ("tem muito criminoso em Miami"), Fargo ("cometi um crime, mas foi sem querer") e Billions ("vou provar que você enriqueceu ilicitamente") já pode agendar a maratona porque StartUp é praticamente uma intersecção dessas três séries.
No Brasil, as duas primeiras temporadas de StartUp estão disponível nos streamings Crackle e Amazon Prime Video.
Estou sempre falando sobre séries no Instagram e no Twitter. Siga também meu perfil no TV Time.
Até mais!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários são moderados pela autora do blog.