Quando eu era pré-adolescente, inventei um código para escrever em agendas e diários sem ninguém mais entender. Eu não sei se as adolescentes de hoje ainda fazem isso, mas na minha época isso era muito comum! Todo mundo brincava de criptografar, a gente só não sabia que o nome era esse.
O livro A história da quebra dos códigos secretos (The Story of Codebreaking), escrito por Al Cimino e traduzido por Maria Beatriz de Medina, trata exatamente sobre esse tema, destacando eventos em que o trabalho de codificadores e decodificadores definiu o rumo da história.
Quem assistiu O Jogo da Imitação e quem assistiu ou leu Uma Mente Brilhante provavelmente ficou fascinado pelo trabalho dos profissionais que se dedicam a criar e decifrar códigos. O foco é tanto que pode se transformar em obsessão e insanidade.
Hoje a criptografia é um campo profissional muito abrangente e que envolve praticamente todos os setores da economia, mas antes da internet e do computador pessoal, falar sobre criptografia era sinônimo de falar sobre guerra.
Estamos na era do blockchain e das criptomoedas; confiamos na criptografia sempre que usamos cadeados, smartphones e smartwatches. Dificilmente paramos para pensar na necessidade de códigos seguros para que tudo isso funcione bem, então o livro de Al Cinimo nos dá a oportunidade de lembrar como a criptografia evoluiu para chegarmos até aqui.
Destaco ainda que A história da quebra dos códigos secretos é um livro muito denso e técnico, repleto de nomes próprios, datas e outros dados. Recomendo para quem se interessa por essa área, sendo um excelente livro para consulta e aprendizado.
Agradeço à editora MBooks que me mandou mais esse livro muito interessante!
Até mais!
Primeira foto: Pixabay
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