Para quem não mora em Goiânia, este é um texto bairrista sobre a minha experiência com o Citybus 2.0, um serviço de transporte coletivo alternativo em que você chama a van por aplicativo.
Já faz alguns meses que o Citybus 2.0 expandiu a cobertura e chegou à minha quadra. Isso me deixou contente porque é uma alternativa a mais de transporte. Se não fosse a pandemia, eu estaria usando pelo menos uma vez por semana para fazer compras, ir a eventos, resolver pendências…
Mas, como estou me isolando o máximo que posso, tive uma única oportunidade de usar Citybus 2.0 para voltar de uma consulta médica. E chamei outras duas vezes para o meu irmão, com o mesmo objetivo de ir ao médico.
Nós dois tivemos a sorte de pegar vans vazias, talvez por não estarmos em horário de pico. Quando fui ao médico, dia 2 junho, voltei do Setor Sul sozinha com o motorista. Como mais ninguém chamou nessa rota, ele veio pelo mesmo caminho curto que os motoristas de Uber fazem: pela Avenida Jamel Cecílio - GO-020. E me deixou na porta de casa.
Pesquise as opções
Antes de escolher o serviço, sempre pesquiso os preços do Citybus, do Uber e do 99, que são as três principais empresas de aplicativo da minha região. No dia em que fui ao Setor Sul, por exemplo, ficava mais caro ir de van do que de carro individual. Isso se explica porque não tinha nenhuma van circulando pela região naquele horário, então o desvio da rota aumenta o preço.
Já quando eu estava no Setor Sul, vindo para o Jardim Vitória, foi mais fácil e rápido achar carro por perto, ficando a viagem 10 reais mais barata do que de Uber/99. E para minha sorte, a van estava vazia.
Ande um pouco
Outra observação sobre o Citybus 2.0 é que, para entrar no veículo, você provavelmente terá que andar alguns metros para chegar ao ponto que coincide com a rota da van. O próprio aplicativo dirá para onde você precisa ir.
Para descer, se o veículo estiver vazio, é provável que o motorista deixe você no local exato. Se estiver cheio e muita gente for descer na mesma região, ele pode calcular um ponto médio para várias pessoas saírem a poucos metros dos locais desejados.
Antes de escolher a van, aparecem duas opções. Isso pode ser muito útil em várias situações. Um exemplo é quando você está no sentido oposto ao da rota e tem que atravessar uma rua movimentada para chegar ao ponto. Uma van pode vir daqui a 1 minuto, outra daqui a 5 minutos, aí você escolhe a que demora 5 minutos para ter tempo de atravessar a rua. Os preços das duas viagens também podem ser diferentes, já que depende de fatores como lotação da van e distância do desvio, para chegar onde você está.
Já faz trajetos longos
O Citybus 2.0 nasceu como um serviço para curtas distâncias, focado na região central de Goiânia, mas agora está se expandindo e chegando a bairros cada vez mais periféricos. A cidade está cada vez menos centralizada, até o Paço Municipal fica na periferia, então não tem como ser diferente.
Quando meu irmão precisou do serviço, ele foi longe: do Jardim Vitória (região Sudeste) ao Setor Aeroviário (região de Campinas). De Uber/99, ficava o dobro do preço. Mesmo sendo uma longa distância, só outro passageiro entrou no veículo durante o trajeto: sem risco de aglomeração.
O destino do meu irmão era a poucas quadras da Avenida 24 de Outubro, mas a cobertura do serviço não ia até o local exato onde ele queria chegar. Ele poderia descer no “ponto final” e continuar a pé porque era perto. Como o veículo teria que dar a volta por dentro da quadra para retornar à rota, o motorista acabou deixando meu irmão no lugar exato, o que foi ótimo porque ele estava indo ao médico justamente por causa de uma dor horrível na coluna.
Tem que chegar à periferia
Toda alternativa de transporte motorizado tem que ser feita pensando em quem mora/estuda/trabalha longe do Centro porque, no fim das contas, é quem mais usa e precisa.
Como algumas pessoas devem se lembrar, eu fiquei muito irritada com o fim do Citybus, que usava micro-ônibus de duas portas, maiores que as vans atuais. Apesar de ter rota fixa, era a uma alternativa de transporte decente em várias bairros da periferia, tanto que sempre ficava lotado em linhas como Parque Atheneu e Garavelo.
Pedi muito para o 2.0 chegar ao meu bairro e agora minha campanha é para que o serviço seja expandido ainda mais para atender o Parque Atheneu. Lá o CityBus será muito útil para minha mãe, que mora muito longe da linha de ônibus e tem gastado com Uber/99 para ir ao médico muito mais do que eu.
Veja a cobertura atual e peça o Citybus 2.0 para o seu bairro visitando o site citybusbr.com.
O serviço funciona de segunda a sábado (exceto feriados), das 6h às 23h. Para chamar a van, primeiro instale o aplicativo, disponível de graça para Android e iPhone.
O pagamento da viagem pode ser feito via aplicativo com cartão de crédito ou pessoalmente com dinheiro ou saldo do Cartão Fácil. Use o código helenfern8u6 para ganhar R$ 10 de crédito.
Novidades sobre o serviço você fica sabendo via Facebook, Twitter e Instagram.
Até mais!
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