Apesar de ter investido em outros hobbies durante a pandemia, não precisei abandonar os antigos. Ler antes de dormir continua sendo um dos prazeres mais importantes pra mim.
Quando a Rafaela falou do livro O Ceifador lá no grupo do Telegram, percebi que era meu tipo de história. Não demorei para baixar. Pesquisando, descobri que se tratava da trilogia Scythe, cujos títulos no Brasil são:
A história começa como uma utopia em que quase tudo funciona perfeitamente. Os governos foram substituídos por uma inteligência artificial, a Nuvem, onipresente e onisciente.
A biomedicina também evoluiu e as pessoas têm minúsculos chips, os nanitos, que controlam todas as funções do corpo, acelerando a regeneração de qualquer machucado e impedindo que sofram dores físicas e emocionais. Pessoas mortas são ressuscitadas. Pessoas idosas são restauradas. Somos imortais.
Mas a inteligência artificial, que cuida de todo o resto, optou por deixar os humanos responsáveis pelo controle populacional. Depois de um rígido treinamento, uma casta de pessoas ganha o direito de coletar, matar de forma definitiva. Eles não têm salário, mas têm direito a tudo o que pedem e são tratados com formalidades, incluindo pronomes de tratamento exclusivos.
E é na Ceifa, essa casta especial que tem direito de matar e de escolher quem morre, que a história se desenvolve.
O primeiro livro é a utopia. Mesmo com problemas internos na Ceifa, a população ainda não está envolvida e segue a vida normalmente. Os abusos de alguns ceifadores ainda são casos isolados.
O segundo livro já podemos chamar de distopia, a Nuvem assume protagonismo e, apesar de impedida de interferir nos assuntos da Ceifa, encontra brechas para ajudar a humanidade.
No terceiro livro, toda a humanidade paga pelos erros da Ceifa, mas a Nuvem continua agindo clandestinamente, sem chamar a atenção dos vilões da história.
Esta não é uma resenha detalhada porque não sei fazer resenha sem dar spoiler, é mais uma indicação mesmo pra quem gosta de distopia, fantasia científica, ficção científica e claro que tem um pouco de terror, um pouco de drama. Ótimo entretenimento para quem precisa fugir para outro universo algumas horas por semana.
Até mais!
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